Ficha do Personagem:
vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=sTLDnqp2lEc&feature=fvsr#aid=P-Rd_Zyhnn4
Nome: Hank Matthews Jogador: Ankhmaath Darkstone
Essência: Investigador Natureza: Visionário
Comportamento: Sobrevivente Tradição: Irmandade de Akasha
Conceito: Arqueólogo
* Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=hdpkQE3rSg8
*Inventário:
– Adaga de liga metálica feita com prata e titanio.
– Um anel na mão esquerda.
– Talismã de sorte.
– Celular (Iphone)
– Cartão de Crédito.
Após admissão na corporação da policia de LU, também leva consigo:
– Pistola Colt calibre 45 automática (arma de trabalho).
– Distintivo de investigador de Policia.
– Pistola HK-MK 23 calibre 45 automática (arma pessoal).
*Aparência: Alto, cabelos castanho-escuros, olhos azuis, físico normal.
Idade: (aparente – 30 anos) – (real – desconhecida, imortal )
Sexo: Masculino
* Dons adquiridos em RP:
[14:18] DCS 2.99.55: Mustadio Gans OOC: Conversar com Animais / Você é capaz de entender o que o animal esta sentindo, em caso de metamorfos, entender sua fala mesmo estando em forma de batalha.
===== ATRIBUTOS =====
Atributos:
Físicos: Força / Destreza
Sociais: Carisma / Manipulação / Aparência
Mentais: Percepção / Inteligência / Raciocínio
===== HABILIDADES =====
Habilidades:
Talentos: Prontidão / Consciência / Esquiva
Perícias: Meditação / Armas Brancas/ Armas de Fogo / Sobrevivência / Tecnologia
Conhecimentos: Acadêmicos / Cosmologia / Enigma / Ocultismo /
Ciências
Habilidades adquiridas por lvl DCS:
Instinto Primitivo / Esportes / Intimidação
===== ESFERAS =====
Correspondência; +2
Mente: +4
Tempo: +1
* Resumo de Atributos, habilidades e vantagens:
Combinação das forças da natureza, força de vontade e física, ensino, cura, capacidade de incorporar outros corpos dimensionais, empatia e vidência, controle de campos magnéticos e gravitacionais, psicométria (habilidade de captar o conteúdo oculto e impressões passadas de objetos e seres), controle sobre os mistérios das sombras, capacidade de viajar entre as dimensões, todas as disciplinas da Irmandade de Akhasha e dos Ahl-i-Batin.
===== VANTAGENS E ANTECEDENTES =====
Antecedentes (7):
Arcanum / Maravilha / Aavatar
===== RESSONANCIA =====
Estática: Influente
===== ARETE =====
Disciplinado
===== FORÇA DE VONTADE =====
Força de Vontade: Hesitante
Quintessência/Paradoxo:
Quintessência: +4
Paradoxo:
Focos :
Qualidades e Defeitos:
Equilibrio Perfeito (1 ponto)
Sentidos Aguçados ( 2 pontos)
Longevidade (2 pontos)
Proteção contra Tempestade ( 5 pontos)
*Magias as Quais seu personagem tem acesso:
Todas as magias correspondentes ao meu lvl.
*RP Limits:
Sem tortura – Sem mutilação – Sem canibalismo – Sem escravidão
Sem colar – Sem sexo – Sem nudismo – Respeito OOC
No torture – No mutilation – No cannibalism – No slavery
No collar – No sex – No nude – Respect OOC
*História resumida do personagem:
=== Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=K93aPRE5-jo
“Me pergunto quem sou eu na profunda solidão do deserto… À minha mente vêm lembranças de muitos Eus passados e distantes… De quando ainda não havia nem anjos, nem demônios, nem deuses… A guerra entre nós e “eles”: estávamos em bem menor número, lutando pela liberdade, a nossa e a deles… Fomos pegos de surpresa e caímos. Levaram-nos para dentro das Sansaras nelas fomos presos e então, espalhados como sementes ao vento numa nova realidade… Em minha mente flashes de lutas, paixões, disputas, acordos… de gigantes amigos e inimigos… lemurianos, boreanos, atlantes e muanos… deuses e humanos… imagens e sons confusos… perdidos em uma imensa tempestade de areia.”
Em 8890 a.C., cerca de 400 anos antes do cataclisma que submergiu a ilha de Atlântida, após milhares de anos lutando contra demônios e forças obscuras, passei pelo “Ritual do Supremo Alvorecer” e adquiri um corpo especialmente construído pela magia dos deuses primordiais, que toda vez que for abatido, retorna a vida, ou se sofresse danos muito severos, se transformaria em pó e se refaria novamente em um lugar seguro. Para fugir de um ataque logo após o ritual, os sacerdotes atlantes me enviam através de um portal, mas algo saiu errado e sou remetido através do tempo e do espaço para o futuro.
2550 a.C. – Cheguei ao Egito através do portal, perdido numa imensa tempestade de areia e sofrendo de perda de memória. Fui capturado por soldados e levado cativo para os calabouços do templo de Anúbis, onde depois de um tempo fui libertado pelo sumo sacerdote. Durante os 20 anos que se passaram, aprendi a língua dos egípcios, bem como o cretense, o sumeriano e outras, aprendi a manejar armas, resistir às tentações da vida, suportar a dor e a ceifar almas. Com os sacerdotes de Bastet em Saqqara, fui treinado nas artes fúnebres da magia egípcia, aprendendo a passar mentalmente pelos portais interdimensionais do submundo dos mortos.
Depois de lutar em várias batalhas, fui enviado pelo Pharaoh juntamente com outros guerreiros para uma missão no vale do Indu, onde vivi entre os xátrias e rixis árias por quinze anos durante a guerra entre eles e os drávidas. Retornando ao Egito, minha caravana é atacada perto de ruinas sumerianas, durante a emboscada cai num poço e fui levado por um portal para o universo necronômico, onde ninguém podia descansar nunca, pois até as paredes poderiam devorá-lo, lá combati os deuses Cthulhu e Dagon com a ajuda dos magos das sombras. Acabei por encontrar a saída desse universo infernal, mas descobri que o tempo aqui se passou muito mais rápido e que, o mundo dos homens já havia mudado novamente.
1430 d.C. – Retorno à Terra: Retornei a Terra na bacia do Tarim durante o reinado timurida de Shahrukh, usando alguns truques mágikos, eu segui com as caravanas pela mesopotâmia até o sultanado mameluco, cheguei até o delta do Nilo e de lá até as ruinas egípcias onde outrora, ficava o templo de Anubis. Lá os espíritos dos antigos deuses começaram a revelar o meu passado, falaram que com o passar dos anos minha memória seria restaurada. De pose de parte de minha memória fui para o Cairo onde aprendi a língua árabe e o latim, estudei as obras de cabalistas, magos e sábios mulçumanos e judeus. Depois de dez anos, mudei-me para Samarcanda, a capital do império timurida, tornando-me astrólogo e alquimista.
Em 1445 d.C. viajei para o sultanato de Délhi, seguindo para Shangri-lá no Himalaia, onde na presença de um rishi imortal, recobrei mais uma parte de minha memória perdida. O tempo foi se passando e com o rishi aprendi a língua mandarin, os mistérios das forças primordiais e suas ações sobre os elementos e, tendo acesso aos arquivos Akáshicos, mais segredos do meu passado. Ali permaneci durante mais de vinte anos, me tornando um Jnani (Xamã Iogue). Após ingressar no Sangha (Irmandade de Akhasha), mudei-me para o templo Shao-lin na China, onde estudei a técnica de Sunya (vazio) e o tai chi juntamente com um mestre Xian, me tornando então um Vajrapani (Guerreiro).
No ano de 1475 d.C. me mudei para a Capital do império chinês, onde servi ao imperador Ming como diplomata, astrólogo e general. Cinco anos depois sigo viagem diplomática para o Xogunato Ashikaga, no Japão, lutando contra tribos do norte, lideradas por demônios. Após a morte do Xogun Yoshihisa em 1489 d.C., retorno para a corte chinesa fazendo incursões pelo norte contras os mongóis e combatendo uma tribo de mortos-vivos e ao sul, contra piratas.
Com o passar dos anos cansei de tantos combates e escolho viver no anonimato nas províncias mais afastadas, fui para um velho mostério na província ocidental de Gansu. O sábios monges conseguiram restaurar a minha paz interior, com eles permaneci tornando-me um Kannagara, comecei a estudar os nove Dharmas místicos que correspondem às nove esferas ocidentais, podendo realizar suas magias, pois para um akasha é necessário conhecer todos os dharmas para poder acessar os registros akáshicos com maestria.
Durante uma tarde no jardim do templo, após terminar meus afazeres, sentei-me para meditar numa pedra debaixo da sombra de uma amoreira, uma gota de água que desliza sobre uma folha das suas folhas, por instantes fica dependurada em sua ponta e refletindo um raio de Sol, isso me faz voltar a consciência vislumbrando os desenhos feitos em fios luminosos dentro da pequena gota d’água. Os desenhos se moviam como se dançando suavemente sobre um fundo tênue de éter. O som da brisa nas folhas e pétalas pareciam como uma melodia sagrada que fuiam como acordes primordiais que embalavam o movimento dos fios dourados dentro da gota, ainda escutando meu coração bater, sinto num breve instante como se tudo mudasse ao meu redor, me vendo dentro da gota de água, entre os reflexos de luz e como na dança de nataraja, meu corpo vibra como se estivesse dentro de uma mandala, fazendo parte de um todo e sendo o todo, sinto a força e energia primordial percorrer minha coluna desde sua base até o alto de minha cabeça, despertando cada um de meus chacras, preenchendo cada pedaço de meu Ser. Em minha fronte manifesta-se a abertura do chacra ajna, fazendo toda minha perspectiva do universo expandir-se. A gota de água então cai como se flutua-se até atingir o solo, fazendo que eu lembrasse as palavras de um mestre de Shambala sobre sua condição: “- Você como eu nascemos imortais, não pertencemos a este mundo e sim as estrelas, nossa verdadeira morada está entre elas… não cabe a nós a felicidade dos humanos, pois o preço da imortalidade é a solidão, preço que pagamos desde antes da primeira estrela brilhar”. A partir desse momento o restante de minha memória perdida estava restaurada, descobrindo por fim minha origem não humana e entendendo o verdadeiro sentido de minha existência.
Numa noite de outono de 1698, eu deixo o Templo da Luz Celestial a cavalo numa nova jornada, inspirado por um sonho onde os deuses conversaram novamente comigo, pedindo para que eu seguisse para Oeste, para a Europa, a terra dos bárbaros ocidentais.
Em 1700 d.C. após cruzar a bacia do Tarin e o deserto de Khurrassan em caravanas, me associando aos Ahl-i-Batin, chego ao rio Volga de onde sigo para Moscou e em minha curta estada, fiquei sabendo de histórias sobre criaturas sugadoras de sangue e adoradores de demônios, que assombravam o principado da Valáquia na região dos Cárpatos. Após tentar combate-los sozinho por dois anos, me refugiei no reino da Hungria, onde fui capturado e mantido prisioneiro por vinte anos numa masmorra da inquisição. Fugindo para Veneza, depois para os cantões suíços e por fim, para o reino de França. Lá trabalhei para os nobres em seus palacetes, como astrólogo, alquimista e interpretador de sonhos, assim consegui dinheiro o suficiente para me fixar num vinhedo na parte sul do reino, onde após manter contato com o sangha, montei um refúgio para magos e criaturas místicas perseguidos pela inquisição e pela tecnocracia.
Por vários e longos anos, viajei pelo mundo entre mares, vales e montanhas, vivendo muitas aventuras, sob o disfarce de comerciante de vinho e azeite, sempre mudando de nome para manter o anonimato. De meu vinhedo acompanhei a cética evolução tecnológica e a crescente ganância dos povos da Europa e do chamado mundo ocidental, muito disso causado pelas ações dos acólitos dos necromantes sobre os humanos que, envolvidos pelos seus desejos e circundados pelas suas fraquezas, acabavam por ceder, transformando-se em meros zumbis ou lacaios. Vi um novo mundo nascer entre guerras e sangue… Reinos e nações caíram e nasceram… Continentes foram descobertos e mais guerras se proliferaram…
Durante o século XIX, eu sigo em missões pelo mundo, fazendo sempre acordos e alianças entre o Sangha, os magos do ocidente e seus ofícios, mantendo sempre que possível minha identidade em segredo. Numa dessas viagens diplomáticas, conheci em Gales, ainda menina, uma futura grande maga guerreira que estava sob tutela e proteção de grandes espíritos elementais e seres místicos, o seu nome era Brux1nha.
Seguindo as orientações do Sangha, nos primeiros anos do século XX, me mudei para Londres, na Inglaterra, onde montei um escritório comercial do vinhedo, para apoiar os druidas remanescentes da ilha. Um pouco antes da primeira grande guerra, parti para os Estados Unidos e fixei lá minha nova base de operações, na tentativa de ajudar os xamãs nativos que foram praticamente dizimados pelos tecnocratas, como também combater a presença de magos negros espalhados pelo país.
=== Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=4CvApsRwWtg&list=TLHhRdebInHjALH06_E_7SPwHdtl3dBTz7
Décadas se passaram, até que já quase no final do século XX, numa cidade misteriosa, reencontrei a maga brux1nha e conheci seu amigo, um mago hermético chamado Arkano, que, lutavam contra as forças das trevas, me juntei a eles em suas aventuras, e hoje, somos… A Tríade. Passamos por vários lugares e travamos grandes batalhas místicas, tanto aqui como em outras dimensões, sempre incógnitos, passando quase sempre desapercebidos de nossos inimigos, recebendo a ajuda de amigos e contando com a sabedoria dos anciões.
E agora estamos prestes a começar uma nova aventura.
by Ankhmaath Darkstone (2014)
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Prologo de chegada em LU
(Dois dias antes…)
O vento sopra com força e verocidade no picos gélidos da montanhas frias do Himavat. Num ponto inacessível do topo do mundo, fica o Vale Garuda onde está Shamballa, sede do Akhashayanna. Numa câmara sagrada, ocorre uma reunião realizada entre os mestres ascensos, que discutem assuntos importantes e de máxima urgência, convocam a presença do mago akasha Ankhmaath.
Eles expõem a situação de uma região do globo, em especial uma cidade, que está praticamente dominada por forças caóticas e obscuras, embora já a estivessem descartando como base segura de operações, algumas informações mais recentes voltaram sua atenção novamente para ela. Explicam que segundo as informações que receberam, lá existia uma antiga capela que se localiza dentro de uma universidade, construída ao redor de um nodo que ainda está ativo. Que recentemente um mago teria assumido seu controle sob o disfarce de reitor.
Um dos mestres se levanta e pousa sua mão sobre o ombro do mago, dizendo em seguida:
– Veja meu filho, sabemos que essa tarefa não será fácil, aquela região é uma das mais atingidas pela Tempestade dos avatares, a magia se torna bem mais difícil para um mago realizar. Mas recebemos noticias alarmantes e temos de tomar providências rápidas.
O mestre vai até um recipiente e pega um pergaminho, que chegara recentemente de uma escavação no Penjab, descoberto por um eutanatoi, que sentindo uma estranha energia negativa emanada dele, o remete para sua cabala e seu mestre decide enviá-lo para Shamballa. Em seguida o mestre entrega o pergaminho para Ankhmaath, que lê com atenção, ao terminar, o mago akasha respira fundo e diz:
– Vocês tem certeza disso? Se estiverem certos, não temos muito tempo.
– Sim, não temos tempo a perder. Responde o mestre ascenso para o mago entregando um envelope para Ankhmaath. – Precisamos de você Ankhmaath, precisamos resolver esse problema o mais rápido possivel.
O mago acena positivamente com a cabeça, levando consigo o pergaminho e o envelope, ele sai da câmara sagrada fazendo uma reverência em sinal de respeito. Ele caminha entre os corredores de marfim com seus belos entalhes dourados, todos ladeados por colunas com magníficos capitéis, ele vai até um amplo pátio de granito e mármore, rodeado por um imenso jardim com várias fontes. Lá está um portal que ele atravessa, retornando ao seu escritório, do outro lado do mundo, em New York.
Ankhmaath senta em sua escrivaninha, separando os documentos para sua nova jornada. abre o envelope e le as instruções que estão juntas com um montante de dinheiro da região, uma quantia discreta, mas o suficiente.
– Meu conhecimento de história e minha experiência em arqueologia, serão úteis nessa tarefa, numa universidade poderia fazer pesquisas de campo e descobrir mais coisas. Falo consigo mesmo enquanto termina de arrumar as suas coisas pessoais.
Então ele abre o pergaminho novamente, relendo os suas linhas. “Com certeza é dagonita”. Pensa ele analisando os antigos glifos nele contidos, logo ele identifica o símbolo de Cthulhu e de outros deuses do abismo primordial.
– Terei muito trabalho… Mas… O que é isso? Pensa em voz alta o mago akasha, ele olha com mais atenção e descobre um símbolo diferente, um peça que não bate com o quebra-cabeças, um símbolo rúnico muito antigo. Ele já tinha visto esse símbolo antes e não gostou nada de vê-lo novamente.
Ankhmaath se levanta e começa a fazer as malas, levará pouca coisa em sua mochila, liga para seu mordomo e avisa que vai se ausentar por um período indeterminado, que logo mandará buscar suas coisas, passando o seu destino, pede que providencie suas passagens para hoje mesmo. Em minutos um taxi chega, pegando-o na frente de sua residência e o leva para o aeroporto. Após várias horas de viagem, ele desembarca e vai até a estação de trem mais próxima, de onde segue sua longa jornada até ao seu destino: a cidade de LU.
(Agora…)
A exaustiva viagem chega ao seu fim, de sua janela ele já avista a entrada da cidade de LU, fazia frio e o seu céu estava nublado, caia uma fina garoa gelada e começava a se formar uma neblina. O mago solta um pouco o seu fôlego contra o vidro da janela do trem embaçando-o, em seguida, fazendo um mudra passa as pontas dos dedos pelo vidro, ficando por instantes de olhos fechados, ao abri-los percebe que esse clima não é natural, havia alguma coisa sobrenatural pairava no ar, o trem chega a estação e Ankhmaath com sua mochila nas costas, desce na plataforma.
by Ankhmaath Darkstone (2014/04/24)